ERASTO GURGEL BANHOS viveu intensa e alegremente de 1919 a 1991. Meus agradecimentos especiais à D. Odete (viúva) e aos filh@s Celia, Nice, Vavá e Eliton Banhos que, amorosamente, cederam material e depoimentos valiosos para o blog.
O blog é em homenagem à vida e à obra deste grande ser humano que há 27 anos foi brincar em outras paragens, à beira d'água. Viva o Palhaço Alecrim, Viva Erasto Banhos, sempre!!!
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Dona Odete, viúva de Erasto Banhos(Palhaço Alecrim) faz sua passagem
É com profundo pesar que recebi a notícia neste dia 7 de agosto da passagem de Dona Odete, viúva do nosso Erasto Banhos, ocorrida em Belém do Pará.
Aos filhos, netos, bisnetos e demais parentes nossos sentimentos e orações!!!
Que Dona Odete descanse em paz ao lado do nosso Erasto Banhos.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
No Orkut, tem a Comunidade Palhaço Alecrim
No Orkut encontrei a comunidade Palhaço Alecrim, administrada por Marton Maués. De lá extraí alguns cometários enriquecedoras para a história do nosso Alecrim. Vamos lá:
"Comunidades em homenagem ao Palhaço Alecrim, o palhaço mais popular de Belém do Pará. Esta comunidade objetiva divulgar seu trabalho e colher informações e depoimentos para uma futura publicação. Participem, colaborem
Anônimo - 14/11/2009
na época do alecrim, eu criança!
Falar no Alecrim é lembrar da época de ouro da minha infância...
Anônimo - 14/11/2009
no camto só olhando
Meu pai era propagandista da epoca do Clube do Garoto e ele sempre me levava para as gravações do programa com o Alecrim da Beira D'água. Quem quer bom bom ficou marcado na minha imagem infantil. Minha mair vingança contra meus primos, que não gostavam de brincar comigo porque eu era o menor de todos, foi inspirado em quem quer bom bom. Todos domingos a familha se reunia na casa de meus avós onde eu morava com meus pais. Era um tormento para mim conquistar a atenção deles para brincar comigo. Plano! Construi um boneco marionete balhaço com restos de madeiras fios de costura e peruca da Zuzi de munha irmã. Duas da tarde depois do almoço convidei eles para assistir o que eu tinha feito. Tinha teatro e tudo com boca de cena, cortinas e o boneco com centro das atenções. Tudo se resumia no "quem quer bom bom". o bom bom virou pedra que eu tinha muito gosto de sapecar neles. Eles nem persebera e adoraram a farra. Só levei bronca de minha irmã por conta da peruca da Zuzi. Valeu Alecrim da Beira D'água.
Anônimo - 12/07/2011
Fazia questão de pegar na mão de Alecrim
Meu pai trabalhava na COMARA e lembro das festas de natal em que todos os funcionários levavam suas famílias. A grande atração para as crianças era a chegada do palhaço Alecrim, de helicóptero. A felicidade ficava estampada em meu rosto, eu "só sossegava" quando pegava na mão do Alecrim. Foi uma infância muito feliz...
Anônimo - 26/02/2010
Anônimo - 26/02/2010
Alecrim no Tv Cidade, vcs lembram????
Quando era pequeno,meu pai me levava ao Tv cidade (Da tv Guajará,hj onde é o colegio sophos na josé malcher) e la estava o alecrim....Como sempre meu pai me levava lá p ganhar "quilos de bombons da secretária" ele ja me conhecia...Nossa q saudade de sentar no balanço no tempo da copa ao lado dele. Depois ele apresentou o palhaço chiclete,vcs lembram???? Mas o alecrim era o alecrim...E vcs q lembram dakele tempo maravilhoso em q ser criança era tão bom???
Secretária, traz um quilo de bombom
Grupo Palhaços Trovadores coordenado por Marton Maués presta homenagem ao Palhaço Alecrim em espetáculo "Secretária, traz um quilo de bombom".
Resultado da bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará (2004), através do projeto encaminhado pela atriz Cleice Maciel, o espetáculo faz um levantamento da arte circense em Belém do Pará, com destaque para dois artistas, o palhaço Alecrim e o mágico Chamon, ambos falecidos, mostrando o trabalho destes mestres sob o olhar do clown. Roteiro e direção: Cleice Maciel, Marcos Vinícius e Marcelo David. Coordenação geral: Marton Maués. Estreia: dezembro de 2004.
Tempo de duração: 50 min
Veja aí um vídeo disponível no youtube:
Veja aí a matéria no Jornal O Liberal (28/04/2006) sobre o Espetáculo "Secretária, traz um quilo de bombom":
Neste domingo (30), os Palhaços Trovadores apresentam “Retalhos de Riso”, na Estação das Docas. O espetáculo reúne várias cenas do trabalho desenvolvido pelo grupo ao longo dos anos. Também serão apresentadas algumas cenas novas, de pesquisas recentes. A programação, que faz parte do projeto Teatro ao Pôr do Sol, acontece às 17h30, no Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco. A entrada é franca.
Serão mostradas cenas dos espetáculos “Sem peconha eu não trepo nesse açaizeiro”, “Amor Palhaço” e “Secretária, traz um quilo de bombom!”, que vão mostrar a trajetória dos Palhaços Trovadores. “Sem peconha...” é o primeiro trabalho do grupo, montado em 1998 e remontado no momento das comemorações de cinco anos da trupe. “O espetáculo fala dos mitos e das lendas amazônicas, através de cenas introduzidas sempre por trovas. É um trabalho repleto de trovas e canções populares”, ressalta Marton Maués, diretor do grupo.
“Amor Palhaço” é de 2002 e fala do amor através do olhar do palhaço, mostrando que a procura pelo ser amado é incessante e move a vida. “Secretária, traz um quilo de bombom!”, montado em 2004 faz uma homenagem aos artistas circenses de Belém, ressaltando o trabalho do palhaço Alecrim e do mágico Chamon. As cenas procuram evidenciar o jogo de duplas dos palhaços e o contato direto com o público.
Pioneirismo - Os Palhaços Trovadores são pioneiros na arte do clown em Belém e fazem um trabalho que mescla a arte do palhaço com elementos da cultura popular, valorizando a arte e a cultura amazônica. Este ano o grupo estreou um espetáculo de carnaval, “Ó, abre alas!”, e já tem três projetos em fase de construção: a remontagem do junino “O boi do Romeu no curral da Julieta”, adaptação da peça de Shakespeare para o universo do boi-bumbá; uma adaptação do clássico “O doente imaginário”, de Molière, que será chamado de “O hipocondríaco”; e a nova pesquisa, que nasceu a partir de um biombo que o grupo ganhou da Companhia do Gesto, do Rio de Janeiro. O trabalho tem o nome provisório de “Biombo”.
Serviço-Os Palhaços Trovadores apresentam o espetáculo “Retalhos de Riso”, no dia 30 de abril, no projeto Teatro ao Pôr do Sol. A partir das 17h30, no Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco da Estação das Docas. Entrada franca.
O MANGAL DO PATESCO
Mais uma matéria que cita nosso Erasto Banhos, o Palhaço Alecrim. Tá no blog do médico e escritor Sérgio Martins Pandolfo:
http://sergiopandolfo.com/visualizar.php?idt=3437525
http://sergiopandolfo.com/visualizar.php?idt=3437525
O MANGAL DO PATESCO
Sérgio Martins Pandolfo*
Há certos fatos que vivenciamos ao longo da vida que ficam marcados de forma indelével, em nossas mentes. Reminiscências que se nos afloram de quando em quando de coisas fundamente arquivadas nos escaninhos da memória. Entre tantos outros lembramo-nos de lugares, costumes e tipicidades desta Belém já prestes a virar quatrocentona que nos acudiu ao fazermos uma rememoração, com amigos coevos, de episódios passados, vividos, que já não voltam. Estávamos aí pela altura da década de 1950 a primórdios da de 60 e como todo jovem sadio e de bem com a vida e com as obrigações escolares, gostávamos – e muito! – de uma boa farra nos finais de semana. Íamos, quase sempre às sextas-feiras, a uma das tantas festas dançantes que se realizavam pelos quarteirões arrabaldeiros desta “cidade morena” e no sábado pela manhã cedinho, após tomarmos uma revigorante cuia de tacacá bem quente e traçarmos umas tapioquinhas molhadas no Ver-o-Peso, pegávamos o “Almirante Alexandrino” de evocativa memória e nos mandávamos para Mosqueiro a curtir a ressaca nas praias daquela “bucólica” ilha, como a etiquetou o Pierre, de lá só regressando no domingo à tardinha. Naqueles idos, de insubsistentes meios de comunicação, nossa mãe ficava pressurosa e angustiada, sem saber, às vezes, por onde andávamos, por isso que cremos esteja ela a gozar as delícias do Reino Celestial, tais as inquietudes que involuntariamente lhe causamos. Tempos saudosos, gloriosos, esplendorosos,
Há certos fatos que vivenciamos ao longo da vida que ficam marcados de forma indelével, em nossas mentes. Reminiscências que se nos afloram de quando em quando de coisas fundamente arquivadas nos escaninhos da memória. Entre tantos outros lembramo-nos de lugares, costumes e tipicidades desta Belém já prestes a virar quatrocentona que nos acudiu ao fazermos uma rememoração, com amigos coevos, de episódios passados, vividos, que já não voltam. Estávamos aí pela altura da década de 1950 a primórdios da de 60 e como todo jovem sadio e de bem com a vida e com as obrigações escolares, gostávamos – e muito! – de uma boa farra nos finais de semana. Íamos, quase sempre às sextas-feiras, a uma das tantas festas dançantes que se realizavam pelos quarteirões arrabaldeiros desta “cidade morena” e no sábado pela manhã cedinho, após tomarmos uma revigorante cuia de tacacá bem quente e traçarmos umas tapioquinhas molhadas no Ver-o-Peso, pegávamos o “Almirante Alexandrino” de evocativa memória e nos mandávamos para Mosqueiro a curtir a ressaca nas praias daquela “bucólica” ilha, como a etiquetou o Pierre, de lá só regressando no domingo à tardinha. Naqueles idos, de insubsistentes meios de comunicação, nossa mãe ficava pressurosa e angustiada, sem saber, às vezes, por onde andávamos, por isso que cremos esteja ela a gozar as delícias do Reino Celestial, tais as inquietudes que involuntariamente lhe causamos. Tempos saudosos, gloriosos, esplendorosos,
Mas queremos aqui deixar registrada uma faceta desta saudosa Belém doutrora, que curtíamos a não mais poder pelo geral às sextas-feiras, antes de ganharmos o mundo nos tantos furdunços desta festeira urbe. Havia na Praça da Condor (Princesa Isabel), uma tasca de venda do bom e saudável caranguejo toc-toc, à moda parauara, que exibia o sugestivo nome de Mangal do Patesco. Situava-se mesmo na praça, confronte ao “monumental” Palácio dos Bares, ou simplesmente Bar da Condor, de propriedade de João de Barros, apregoado "rei da noite", onde o Erasto Banhos (que nos programas de auditório da TV Marajoara era o palhaço "Alecrim"), com voz cerimoniosa e empostada anunciava, a intervalos, o ingresso dos frequentadores mais notórios e assíduos, mais ou menos assim: “Acaba de adentrar no recinto desta casa o Dr. Fulano de Tal, que se faz acompanhar das finas senhorinhas Fulana e Sicrana, a quem damos as nossas boas-vindas e apresentamos nossos cumprimentos”.
A tasca do Patesco ficava a bem dizer somente com a frontaria de madeira fincada no chão da praça, pois que o corpo do casebre, em cujo interior dispunham-se os conjuntos de mesas e cadeiras firmava-se sobre estacas fincadas no fundo das águas da baía do Guajará, onde seu proprietário, por meio de uma cercadura, estabeleceu seu próprio criatório do gostoso crustáceo (daí o “mangal”), de tal sorte que lhe bastava descer uma vara com o puçá para apanhar os rubicundos uçás que, após rápida, mas hábil limpeza com vassourinha eram lançados ao caldeirão com água permanentemente a ferver, a fim de atender aos pedidos dos fregueses. Àquela época os “carangos” eram grandes e carnudos, bem diferentes dos de hoje, jitinhos e descarnados, e nos meses sem erre, quando se punham gordos, constituíam-se em manjar supimpa que fazia a fama do Mangal.
Contudo, o pitoresco mesmo dessa história é que na birosca do Patesco havia um enorme e obeso carneiro branco que, como os fregueses, apreciava, ou melhor, deliciava-se com uma “loura gelada”, que ele sorvia em fartos goles nos copos oferecidos pelos fregueses da casa. O lanoso ovino também era chegado a pitar um cigarrinho (dos legais, é claro), do qual chupava o fumo e soltava em fartas baforadas. Assim, quando chegávamos mais tarde, aí pelas madrugadas, o pacato animal, já às quedas, esperava-nos para mais uma etílica (e fumacenta) sessão boêmia.
É isso, amigos. A saudade dói e, às vezes, mata. A replicar asfilosófico-poéticas palavras de Neruda: “A saudade é solidão acompanhada (...) é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca (...) saudade é sentir que existe o que não existe mais”.
__________________________________________
*Médico e escritor. ABRAMES/SOBRAMES
sergio.serpan@gmail.com - serpan@amazon.com.br www.sergiopandolfo.com
É isso, amigos. A saudade dói e, às vezes, mata. A replicar asfilosófico-poéticas palavras de Neruda: “A saudade é solidão acompanhada (...) é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca (...) saudade é sentir que existe o que não existe mais”.
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*Médico e escritor. ABRAMES/SOBRAMES
sergio.serpan@gmail.com - serpan@amazon.com.br www.sergiopandolfo.com
Sérgio Pandolfo
Enviado por Sérgio Pandolfo em 12/01/2012
Alterado em 13/01/2012
Alterado em 13/01/2012
13/01/2012 15:19 - DIVONSIR JOSÉ PANATTO [não autenticado]
Suas escritas é altamente senciveis aos seres humanos. É uma delicia ler seus textos, que sempre recomendo para os amigos, admiradores de escritas como as suas. É um devaneio, delirio, total, vagando, devagando...como vc mesmo diz; indelével. Só para completar seu texto que acabei de me deliciar, tenho as seguintes informações: Pelo menos até há uns meses, este local ainda existe e mais... à qualquer hora do dia e da noite. Se às 3 da manhã quiser degustar um "carango", feito na hora, o Damião, irá em poucos minutos serví-lo, com àquela farinha d´agua, e o vinhagrete ainda servido com um grande "pires" de aluminio. Detalhe: à qualquer hora e à qualquer dia. Detalhe nº2: Só depende de ter "coragem", face o local. Detalhe nº3: O preço é discreto. Detalhe nº4: É gostoso e feito na hora. Detalhe nº 5: Se vc estiver na Assembleia Paraense, ou no Dedão da "vida", ou no Gatinho ou em qualquer dos 26 lugares que servem este crustácio, pelo menos dos que os conheço... que qdo vou à Maringá, minha terra, minha mãe não deixa eu "vestí-los" em suas arriadas panelas de aluminio, ela me "empresta" umas latas que ela quarda para armazenar algumas toalhas de limpar as pias, dai então se depois de todos estes lugares ñ tiver esta delicia, vá direto "pra" o final da Alcindo com a Bernardo Sayão e comprovará. Grande e forte abraço, seu amigo panatto.
Alecrim e companhia
Outra bela matéria sobre nosso Palhaço Alecrim. Desta vez no blog Flanar
Diversidade de Opinião:
http://blogflanar.blogspot.com.br/2011/08/alecrim-e-companhia.html :
Diversidade de Opinião:
http://blogflanar.blogspot.com.br/2011/08/alecrim-e-companhia.html :
Alecrim e companhia
Os mais antigos certamente lembram do palhaço Alecrim, do seu companheiro
Carequinha e da indefectível secretária, a quem ele chamava insistentemente,
fosse nas festas de aniversário ou no seu programa Clube do Garoto,
na TV Marajoara.
Carequinha e da indefectível secretária, a quem ele chamava insistentemente,
fosse nas festas de aniversário ou no seu programa Clube do Garoto,
na TV Marajoara.
O que eu dele mais recordo é da frase “Secretária, ô secretária, traz um bombom
Dulcora aqui pro garoto...”.
Dulcora aqui pro garoto...”.
O palhaço Alecrim da Beira d’Água, aliás, Erasto Banhos, que animou por mais de
3 décadas a garotada da capital e do interior, ganhou blog próprio,
o Palhaço Alecrim, em 2011. Merece uma visita.
o Palhaço Alecrim, em 2011. Merece uma visita.
Fotografia tirada em 1974, na festa de 5 anos de um hoje dentista
(e estudante de direito). Pode-se identificar também uma renomada
médica hemodinamicista e a irmã de um médico, hoje residente em
Brasília.
(e estudante de direito). Pode-se identificar também uma renomada
médica hemodinamicista e a irmã de um médico, hoje residente em
Brasília.
8 comentários:
- Carlos Barretto disse...
- Espetacular!
Este post deveria receber a "tag" "História".
Abs - Terça-feira, Agosto 02, 2011 12:25:00 PM
- Scylla Lage Neto disse...
- Obrigado, Charlie.
Você lembra do mágico Chamon? É da mesma época e fez história nas
festinhas infantis.
Tem uma bonita homenagem aos dois (Chamon e Alecrim)no YouTube.
Check it out:
http://www.youtube.com/watch?v=VIbGmFcdVsM
Abraço. - Terça-feira, Agosto 02, 2011 1:05:00 PM
- Carlos Barretto disse...
- Lindo!
- Terça-feira, Agosto 02, 2011 1:23:00 PM
- Edyr Augusto Proença disse...
- É, mas o companheiro dele era o Nequinho. Criança, até hoje lembro dos dois, juntos. Nequinho caía no chão. Alecrim perguntava: Caiu? E ele: não, me levantei. Eu morria de rir. À noite, Erasto Banhos era o mestre de cerimônias na Praça Princesa Isabel, no Palácio dos Bares, divulgando em alto e bom som as ilustres visitas, nome e sobrenome! Eita!
Abs - Terça-feira, Agosto 02, 2011 4:09:00 PM
- Scylla Lage Neto disse...
- Edyr, o Nequinho é anterior ao Carequinha, e fez o programa na década de 1960.
Eu vi uma fotografia dele no Blog do Alecrim, mas não tenho registro na minha memória.
Lembro bem da voz de tom anasalado do Alecrim e do cabo-de-guerra entre os garotos, cujo prêmio para os vencedores era um saco grande de Drops Dulcora,
um verdadeiro tesouro naqueles dias.
Abs. - Terça-feira, Agosto 02, 2011 7:59:00 PM
- Francisco Rocha Junior disse...
- Até relativamente pouco tempo atrás, o Alecrim alegrava as tardes modorrentas da TV Guajará, canal 4 (se eu não me engano), da família Lopo de Castro. Eu lembro!
"Secretária, traga um quilo de bombom!" - Quarta-feira, Agosto 03, 2011 3:44:00 PM
- Francisco Rocha Junior disse...
- Até relativamente pouco tempo atrás, o Alecrim alegrava as tardes modorrentas da TV Guajará, canal 4 (se eu não me engano), da família Lopo de Castro. Eu lembro!
"Secretária, traga um quilo de bombom!" - Quarta-feira, Agosto 03, 2011 3:44:00 PM
- Scylla Lage Neto disse...
- Francisco, adorei o "até pouco tempo atrás"!!!
Rssssss - Quarta-feira, Agosto 03, 2011 5:10:00 PM
Alecrim & Carequinha
Achei esta bela homenagem ao nosso Palhaço Alecrim no Blog Tapirus (http://eudyrj.wordpress.com/tag/palhaco-alecrim/)
feita por Eudyr. No texto, há uma dúvida levantada pelo autor. Aproveito para saná-la: Alecrim era o personagem de Erasto Banhos, que não era pai de Ivo Amaral.
Valeu Eudyr pela homenagem ao nosso amado palhaço Alecrim!!!
Boa leitura meu povo!!!
abraços fraternos,
Jonas Banhos
Quem teve a felicidade de ser menino em Belém no primeiro lustro dos anos 70, deve lembrar de dois palhaços que animavam as tardes da criançada com um programa de auditório Clube do Garoto– todo ele de crianças – exibido na TV Marajoara, que também retransmitia os programas da TV Tupi.
Alecrim era o protagonista da dupla e do programa, enquanto à Carequinha cabia desempenhar o papel de “escada” a ele. Recordo bem das suas enquetes com a meninada que era chamada a participar de alguma atividade: “É do Remo ou do Paysandú?”…”É do Clube do Remo!!!” ou “É do Paysandú!!!” e em seguida dizia, com voz anasalada e em falsete: “Ó secretária, traz aqui UM QUILO (!) de bombom aqui pro menino…”. Devo dizer que, passados todos esses anos, desconfio seriamente da pesagem dos tais sacos de bombons…rss.
Nessa época (72/74) eu morava na Vila Sussú, que com as vilas Oliveira e Gualo, paralelas, formavam um trio harmonioso bem defronte da Faculdade de Enfermagem e do “Grupo” escolar Paulo Maranhão, onde eu estudava; sem esquecer do Cemitério de Santa Isabel onde cometi alguns pecadilhos, indulgenciados pela primeira comunhão.
Por uma feliz coincidência tive vários encontros com o saudoso Alecrim na vila em que eu morava, por ele ser pai do Ivo Amaral, (se a memória não me trai), que morava a duas casas da minha, e que era, e ainda é, respeitado cronista esportivo. Nos aniversários de seu neto, Alecrim e Carequinha abrilhantavam as festas na vila, sempre muito concorridas pelos residentes na área.
Esta postagem fica como justo tributo à essa dupla que povoou o imaginário de tantos hoje homens e mulheres feitos, e já avós.
Fotos: http://palhacoalecrim.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
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